top of page

Antecipação dos Riscos Empresariais: Uma Visão Moderna®

Quantas empresas chegam a falência por não antecipar os riscos??

Quantos escândalos semelhantes não ocorrem cotidianamente no Brasil simplesmente por falta de previsão?

Introdução:

Antecipação é um conceito dos antigos estoicos, que mediaram as relações humanas entre o fim da idade antiga e o início da era cristã. Entediam que a ética, alicerçada em atitudes interiores, eram os frutos do jardim da vida a serem colhidos na prática cotidiana e, assim, ensinavam o caminho para manter distância dos conflitos.

O gerenciamento de riscos pode ser definido como a ciência e arte de antecipação, identificação, avaliação e tomada de decisão compreendendo a formulação e a implementação de medidas, ações e procedimentos técnicos, financeiros e administrativos que objetivam eliminar, neutralizar, prevenir, reduzir e/ou controlar os riscos, viabilizando a continuidade operacional de uma empresa dentro de padrões de segurança considerados como toleráveis, durante toda a sua vida útil. (CETESB, 2002).

A antecipação dos riscos novos e emergentes, quer se trate dos riscos associados à inovação técnica quer dos decorrentes da evolução empresarial, politica e social, é indispensável para o seu controle.

Para GATES (2000), as empresas devem possuir um mecanismo de resposta rápida às mudanças. Porém, apenas responder de forma rápida a um estímulo ou risco não atende mais a todas as necessidades do mercado; é preciso ser proativo. Estamos na era da Proatividade, onde torna-se muito claro que aquele que consegue se antecipar às mudanças e aos riscos, obtém vantagem competitiva.

Segundo NETO (2002), o processo de evolução da gerência de riscos pode ser resumido em vários estágios:

1) Problemático:

  • Falta de comunicação.

  • Pessoas estão muito ocupadas resolvendo problemas que não pensam no futuro.

  • Riscos não são identificados até que se tornem problemas.

  • Notícias sobre riscos são encaradas como má notícia com riscos são hostilizadas;

  • Gerência de crise é utilizada.

2) Atenuando:

  • Mudança da gerência de crise para gerência de riscos.

  • Introdução dos conceitos de risco.

  • Pessoas passam a se preocupar com riscos mas não os endereçam de forma sistemática.

  • Como as pessoas têm pouco conhecimento e experiência, sentem-se inseguras em como reportar os riscos.

  • Gerentes utilizam a gerência de riscos para reduzir a probabilidade e consequência de riscos críticos – elaboram planos de contingência.

  • Ênfase nas fases iniciais do desenvolvimento.

3) Prevenindo:

  • A gerência de riscos deixa de ser vista como uma atividade de gerência e passa a ser vista como uma atividade da equipe.

  • Transição da abordagem “evitar os sintomas dos riscos” para “identificar e eliminar as raízes das causas de riscos”.

  • Envolvimento da equipe e eventualmente dos clientes, com o gerente entendendo que a gerência de riscos é um processo dinâmico e que não pode ser tratado de forma isolada.

  • Ponto de inflexão entre abordagem reativa e proativa.

  • Pessoas já possuem experiência em identificar riscos, mas sente-se inseguras em quantificá-los.

4) Antecipando:

  • Transição da gerência subjetiva para a gerência quantitativa dos riscos.

  • Utilização de métricas para antecipar falhas e prever eventos futuros.

  • Habilidade para aprender, adaptar e antecipar mudanças.

  • Equipe e clientes utilizam a gerência de riscos para quantificar riscos com razoável acurácia e para focar nas reais prioridades.

5) Criando Oportunidades:

  • Visão positiva da gerência de riscos utilizada para inovar e criar um novo futuro;

  • Mudança de paradigma para “riscos percebidos como perspectiva para economizar dinheiro e fazer melhor do que o planejado”.

  • Risco, assim como qualidade, passa a ser responsabilidade de todos;

  • Risco é um processo ético e contínuo, identificado e resolvido em um ambiente aberto e sem ameaças.

  • Atitudes profissionais favorecem uma comunicação aberta e contribuições individuais.

  • Admite-se que existem coisas que não sabemos e concorda-se com a sua existência, utilizando cenários de melhor e pior caso.

  • Pessoas entendem que existe um custo de oportunidade associado a cada escolha e que a busca desse equilíbrio melhora o processo de decisão.

  • Risco não é mais visto como algo negativo, mas como oportunidade.

O penúltimo e último seriam os estágios em que todos os gestores de riscos das empresas deveriam eleger para sua área de riscos. Os estágios em que os riscos são encarados como antecipação (preventivos), oportunidades e vantagens que poderão melhorar a gestão do negócio em vários sentidos nas tomadas de decisão, e assim torna-los agregadores de valor.

A visão da antecipação dos riscos, exige, em primeiro lugar, uma observação “gestão” permanente dos riscos, baseada numa identificação de competências para antecipar riscos relevantes e, se for o caso, mitigá-los após uma análise custo-benefício.

É importante frisar que a sustentabilidade e a melhoria contínua das organizações dependem, além de uma boa gestão de riscos, de um plano que auxilie as empresas no desenvolvimento e organização de estratégias de negócios prevendo antecipar os riscos em seus projetos estratégicos.

Devemos saber ainda que gerenciar riscos com eficiência constitui-se não apenas em um grande desafio na atualidade, mas deverá ser, inclusive um fator crítico tanto para o sucesso dos projetos, como também para a sobrevivência da empresa.

O uso de uma metodologia adequada permite a redução de riscos de falha no projeto e ganho de qualidade, além de ser ajustável às necessidades e realidade da empresa. Uma boa gestão dos riscos, realiza-se com a adoção de melhores práticas, tais como: COSO ERM, ISO 31000, entre outras, permitindo uma melhor gestão dos limites de risco aceitáveis e reduzindo a probabilidade de perdas das empresas.

Desta forma, as melhores práticas servem com balizadores e tem a visão de orientar os gestores de riscos em conhecer, mapear e avaliar os riscos da sua empresa, assim a somatória do conhecimento dos gestores com a aplicação de uma boa metodologia, poderá trazer ganhos consideráveis, no aceite de oportunidades de melhor investimento dos recursos para o seu negócio.

O gestor de riscos deverá trabalhar sempre, com a ideia de antecipação dos eventos de riscos existente da empresa, visando elevar a consciência dos riscos e promover uma cultura de integridade.

A antecipação na gestão dos riscos, irá ajudá-lo:

  • Identificar as áreas de risco crítico e lacunas de controle, incluindo o impacto da cultura organizacional

  • Organizar os resultados da avaliação de risco e proporcionar uma visão clara do seu perfil de risco.

  • Validar o perfil de risco dentro de sua organização.

  • Desenvolver um plano sistemático remediar e reforço das estruturas e processos de controle e influenciando positivamente a sua cultura.

  • Identificar as necessidades e oportunidades de treinamento e comunicações.

  • Elevar a consciência dos riscos e promover uma cultura de integridade.

Os produtos gerados no projeto de gestão de riscos com antecipação aos riscos são:

E então? Já pensou em criar um estrutura de gestão de riscos ou fazer uma análise da situação atual também para sua empresa?

Reflita sobre as premissas citadas, reúna-se com os sócios da sua empresa, implante a estrutura de riscos e aproveite os resultados de uma gestão mais objetiva e verdadeiramente voltada para os melhores interesses da empresa.

 

Acesse nosso site e saiba mais:

www.carbonadvisors.com.br/blog

Posts Em Destaque
Posts Recentes
Arquivo
Procurar por tags
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page